Reportagem de Felipe Frazão e Fabio Serapião no Estado de S.Paulo informa que a prisão na Bolívia de Cesare Battisti deflagrou neste domingo, 13, uma operação no governo Jair Bolsonaro para tentar cumprir a promessa de campanha do presidente de extraditar o italiano para o seu país, onde foi condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos nos anos 1970. A ação, contudo, foi frustrada por uma decisão do governo da Itália, que enviou uma aeronave para buscar Battisti em Santa Cruz de La Sierra. O governo brasileiro chegou a informar a vinda do preso ao Brasil antes de seguir para a Itália, mas as autoridades italianas já haviam decidido levar Battisti diretamente ao país.
O governo Bolsonaro deixou à disposição um avião da Polícia Federal (PF) para trazer o italiano de volta ao País. A aeronave da PF foi deslocada a Corumbá (MS), na fronteira com a Bolívia, e ficou à espera para realizar o voo. Heleno afirmou, ao fim do encontro no Palácio da Alvorada, que Battisti passaria, em princípio, pelo Brasil e que faltava apenas um acerto sobre detalhes do voo. A rota e o horário ainda não estavam definidos. Por falta de autonomia para chegar à Europa, Battisti trocaria de avião em território brasileiro, conforme proposto pelo governo federal. Em outras extradições entre o Brasil e a Itália, os fugitivos haviam sido transportados em voos comerciais, sob escolta, como no caso mais recente, do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no mensalão.
O governo italiano, porém, já havia decidido levar Battisti diretamente ao país e enviou uma aeronave para buscá-lo em Santa Cruz de La Sierra. A informação veio a público por meio do presidente do conselho de ministros da Itália, Giuseppe Conte. O premiê disse ter telefonado para Bolsonaro e agradecido a colaboração do Brasil. O presidente da Itália, Sergio Mattarella, pressionou publicamente para que o preso fosse apresentado “imediatamente à Justiça do país”. O ministro da Justiça da Itália, Alfonso Bonafede, afirmou que o voo direto, sem passar pelo Brasil, permite que Battisti cumpra a pena completa a que foi condenado pelos homicídios: a prisão perpétua. Battisti provavelmente ficará preso na prisão de Rebibbia, próxima a Roma, disse o ministro, completa o Estadão. Com informações DCM.
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