PARIS (Reuters) - Três policiais de Paris detidos por terem espancado um produtor musical negro durante uma prisão, há uma semana, permanecerão sob custódia por enquanto, afirmou o promotor Remy Heitz neste domingo.
Heitz disse em uma entrevista coletiva que autoridades judiciais pediram que ele assegurasse que os três não tivessem contato entre eles e que não pudessem exercer pressão sobre testemunhas.
O espancamento que durou minutos contra o produtor Michel Zecler foi gravada por câmeras de segurança e circularam nas redes sociais, motivando a revolta da imprensa nacional e estrangeira e protestos contra a violência policial no país entre sexta-feira e sábado.
O presidente Emmanuel Macron afirmou na sexta-feira que as imagens eram uma vergonha para a França.
O promotor Heitz disse que os policiais seriam acusados de violência intencional com armas, uso de linguagem racista, falsificação de registros policiais, violação de propriedade privada e dano intencional à propriedade privada.
Um quarto policial, que não está sendo acusado de participar da agressão, mas de atirar uma granada de gás lacrimogêneo ao estúdio musical de Zecler, será suspenso e colocado sob custódia judicial, disse Heitz.
Reportagem de Geert De Clercq
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