Usando as redes sociais e promovendo ações irônicas, como colocar um fantoche em um buraco, plantar uma árvore e tirar self, foi a maneira encontrada por alguns moradores de Campo Grande, para protestar contra a Prefeitura Municipal, pelo grande número de furos nas ruas e avenidas da Capital.
A buraqueira nas ruas são motivos de insatisfação para o construtor Marcos Antônio que reside há 23 anos no Bairro Aero Rancho. "Na época de chuva ou de poeira a situação é a mesma, de abandono. O problema não é apenas no meu bairro, mas em todas as vias de Campo Grande", destaca.
Ele destacou que na época do ex-prefeito Bernal, a prefeitura começou a obra de recapeamento da Avenida Raquel de Queiroz. "Quando começou a briga entre o Gilmar e o Bernal, a obra parou e esta abandonada, só tem buraco nas ruas e avenidas da região do Aero Rancho", explica o construtor cobrando atuação dos vereadores no sentido de reivindicarem e fiscalizarem o prefeito.
Em outro bairro da cidade, na Vila Romana, o motorista Marcos Birches destacou para a equipe de reportagem do site Notícias Vip, que várias equipes de reportagens estiveram no local, fotos e vídeos foram divulgados e nenhuma providência foi tomada. Ele cobra do prefeito Marcos Trad, condições para que ele possa sair de casa, tirar o carro da garagem e trafegar com sua moto sem cair num buraco ou valeta. "Durante a campanha eleitoral ele prometeu que em 30 dias tamparia todos os buracos. Agora ele quer recuperar as vias em 8 anos. Pensa num sujeito mentiroso" desabafa o pai de família.
Hoje um dos maiores motivos de insatisfação entre os campo-grandenses é a buraqueira nas ruas e avenidas da Capital.
Prefeitura
O subsecretário de Infraestrutura e Serviço Público, Ariel Serra, disse a imprensa que reconhece os problemas e informou que, com investimento (hipotético) de R$ 150 milhões por ano em recuperação de pavimento, seriam necessários pelo menos oito anos para recapear a malha asfáltica da Capital. "Atualmente, dos 2,7 mil quilômetros pavimentados, 1,5 mil precisam ser recuperados urgentemente", informa.
Ele afirmou que se depender do orçamento previsto para 2018, o problema continuará sem solução. "A perspectiva é investir R$ 100 milhões em infraestrutura, porém, maior parte deste dinheiro é repassado à concessionária CG Solurb para execução dos serviços de coleta e destinação de lixo", expõe.
De acordo com subsecretário sobram aproximadamente R$ 70 milhões para os demais investimentos. "Isto inclui a conclusão de obras paralisadas; as contrapartidas necessárias para obras iniciadas com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Pavimentação e Mobilidade Urbana, além do custeio dos serviços de tapa-buraco", finalizou.
Com informações do site Correio do Estado
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