Uma investigação do Guardian revelou que as camisas promovidas pelas Spice Girls em prol de organização que luta por igualdade de gênero são produzidas em uma fábrica de Bangladesh, onde as mulheres ganham R$ 1,70 a hora e são alvos de insultos e perseguição.
Nada poderia contrastar mais com o intuito da campanha. Toda a renda da coleção será revertida para a Power Up, campanha por igualdade de gênero da Comic Relief, organização britânica de caridade.
O jornal britânico apurou que a fábrica que produz as camisetas com os dizeres #IWannaBeASpiceGirl (‘Quero ser uma Spice Girl’) são produzidas numa fábrica onde a maioria dos empregados são mulheres, que dizem ser forçadas a trabalhar 16 horas por dia e insultadas quando não atingem as metas pretendidas.
Há casos de funcionárias da fábrica - que pertence a um ministro do governo de Bangladesh -, que desmaiaram durante o trabalho. Uma das empregadas indicou à publicação que trabalha em condições desumanas e que nem ela consegue comprar roupa para os filhos.
As camisas, vale ressaltar, são vendidas por £ 19,40 (R$ 93,6) cada, sendo que £ 11,60 libras (R$ 55,9) de cada venda são revertidas para a campanha. A Comic Relief, porém, indicou que ainda não recebeu nenhum valor e se diz “chocada a revoltada” com a notícia. Um porta-voz das Spice Girls também já se pronunciou, dizendo estar “profundamente chocado e estupefato”.
Informação Notícias ao Minuto
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