Uma mulher sonha em poder carregar, no documento de identidade, o nome de duas mães e um pai. Esta é a história da aposentada Lucyana Gutierrez, que já anos busca na Justiça a autorização para mudar o registro. "Fui adotada por duas mulheres, uma delas casou e aí eu vivi com os três", disse.
Na época, em 1974, Luciana só foi registrada por uma das mulheres. A mãe Nena, como ela chamava. Após 35 anos, ela deu entrada no pedido de registro de outra mãe de criação, a mãe Fausta. "Quando eu vi que podia, já entrei nisso e perdi várias vezes", comenta.
Após a morte das duas mulheres, Luciana conta que sofreu rejeição do pai de criação. Hoje ela também luta para ter o nome dele, mas, ainda não conseguiu. "Teve muito sofrimento e a minha esperança foi enfraquecendo", lamentou.
Em 2014, no entanto, ela teve uma nova chance e passou 4 anos juntando provas. Fotos, testemunhas e outros fatos para convencer a Justiça. Nesse último mês de março, ela conseguiu o direito e o processo entrou na fase de recurso. Se a família não se manifestar, ela pode ter enfim o tão sonhado nome da mãe Fausta na sua identidade. "É um sonho", finalizou.
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