Presidente da Fundação Palmares considera isolamento “a maior imbecilidade da história”
Na visão de Sérgio Camargo, só devem ser isolados aqueles que se encaixam no grupo de risco, embora os que não pertencem ao grupo possam transmitir a doença
O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, opinou sobre o coronavírus e o isolamento que alguns governadores estão promovendo nos estados e no Distrito Federal. Para Camargo, isolar a população é ” maior imbecilidade da história da humanidade”.
Na visão do presidente da Fundação Palmares, só devem ser isolados aqueles que se encaixam no grupo de risco, embora os órgãos de saúde reiterem que o vírus se espalha com facilidade. “Confinaram 99% da população em casa para vencer um vírus que mata em torno de 1% dos infectados”, disse.
Confinaram 99% da população em casa para vencer um vírus que mata em torno de 1% dos infectados. O isolamento, exceto para os que são do grupo de risco, precisa ser imediatamente suspenso. É a maior imbecilidade da história da humanidade! Ao trabalho, brasileiros! https://t.co/0wFkJLlc3h
— Sérgio Camargo (@sergiodireita1) March 24, 2020
O presidente, que se intitula “negro de direita”, não traz dados para embasar que apenas 1% dos infectados são mortos. A declaração foi dada em resposta a um tweet do presidente da República, Jair Bolsonaro. Nele, Bolsonaro afirma que “medidas extremas sem planejamento e racionalidade podem ser ainda mais nocivas do que a própria doença no longo prazo”.
Declarações
Camargo, que assumiu a Fundação Palmares em fevereiro deste ano, é conhecido por declarações polêmicas. Além de defender a extinção do Dia da Consciência Negra, o presidente já afirmou que “não existe racismo real” e que a escravidão foi boa porque negros viveriam em condições melhores no Brasil do que no continente africano.
O presidente da Fundação, que se diz jornalista, chegou a ser impedido de assumir o cargo após o Tribunal de Justiça do Ceará afirmar que a nomeação dele “contraria frontalmente os motivos determinantes para a criação” do órgão. No entanto, Camargo voltou ao comando da Fundação Palmares por preferência de Bolsonaro.
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