À polícia, a mãe da vítima relatou que notou que o filho estava com comportamento estranho e no dia 17 de novembro perguntou o que havia acontecido. O adolescente, então, relatou que no dia 12 de novembro foi até a casa do vereador acompanhado de um tio que trabalhava na reforma da casa do vereador.
No local, enquanto estava sozinho “passando fios” na laje da residência, o adolescente teria sido abordado por Eduardo e levado para um quarto. No cômodo, o vereador teria perguntado se poderia pegar no pênis do menino, mas teve o pedido negado.
Mesmo assim, o suspeito teria pegado a mão da vítima e colocado no próprio órgão. Ele também teria feito sexo oral no adolescente e obrigado o menino a fazer o mesmo. Ainda conforme o registro policial, o vereador teria convidado o menino para retornar à residência no período noturno.
Após o menino relatar o caso à família, os pais da vítima procuraram o vereador, que negou as acusações. Quinze minutos após deixar a casa onde houve a conversa, Eduardo teria mandado uma mensagem chamando a família da vítima para conversar novamente.
Os pais do adolescente foram até a casa de Eduardo, onde o vereador teria assumido o crime. Segundo a denúncia, ele disse que agiu sob efeito de drogas.
O caso foi registrado na Depca (Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente) como estupro de vulnerável.
A investigação já foi concluída de acordo com o delegado Paulo Sérgio Lauretto, que era titular da Depca na época. Ele disse que não tinha detalhes sobre o que foi apurado.
O MPE denunciou Eduardo Romero pela prática do crime hediondo, mas o Juiz entendeu que não havia encontrado prova suficiente para condenar, mas também não declarou a inocência do vereador da capital.
Há possibilidade de recurso dessa decisão de primeira instância para o Tribunal de Justiça.
Vereador Eduardo Romero (Rede) no microfone da Câmara Municipal de Campo Grande MS.
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