espancado até a morte por seguranças em uma unidade do supermercado Carrefour, em Porto Alegre.
Ao discursar, o deputado afirmou que o racismo é estrutural no Brasil e que o combate à discriminação racial deve ser uma pauta prioritária do Parlamento e da sociedade.
“Infelizmente a gente sabe que o racismo no Brasil é uma questão estrutural, não vem de hoje, vem de longe. Acho que nós precisamos de forma definitiva aproveitar este momento e esse grupo para que possamos fazer um debate com apoio da sociedade, e introduzir de forma definitiva, na pauta da Câmara, essa questão e as soluções que a política precisa encontrar junto com a sociedade”, disse Maia.
A comissão foi criada alguns dias após a morte de João Alberto, ocorrida na véspera do Dia da Consciência Negra. Durante a reunião, Maia classificou a morte de João Alberto, como um "absurdo".
“Que esse grupo possa se tornar um ambiente permanente de debate e que o Parlamento tenha sempre uma agenda prioritária da sociedade brasileira, para que seja um país com menos desigualdade e todos nós sejamos respeitados. E nunca mais se veja o racismo e a violência contra o negro”, afirmou Maia.
A comissão é coordenada pelo deputado Damião Feliciano (PDT-PB). Também integram o colegiado Benedita da Silva (PT-RJ), Bira do Pindaré (PSB-MA), Silvia Cristina (PDT-RO), Áurea Carolina (Psol-MG) e Orlando Silva (PCdoB-SP).
De acordo com o deputado Feliciano, na próxima semana, a comissão vai se reunir com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, familiares da vítima e autoridades do estado e, ainda, comandos das polícias Civil e Militar, o Ministério Público e movimentos sociais.
Edição: Maria Claudia
Agência Brasil-EBC
Deixe seu Comentário
Leia Também

Janeiro registra mais de 460 óbitos por coronavírus e já é o 3º pior mês da pandemia
Terça-feira de tempo claro, calor e pancadas de chuva à tarde

Casa de Evento na MS-080 reuniu cerca de 15 mil pessoas no sábado no Show de dupla sertaneja

"Gringo Gonzales", considerado um dos mais temidos do mundo do crime, foi preso em PJC.

Pistoleiro que executou policial paraguaio foi preso e transferido para Assunção.

Festa com aglomeracão é flagrada e organizadores vão parar na polícia.

Caminhões com carga de oxigênio chegam a Manaus

Número de casos de Covid-19 continua alto na maioria das cidades do Estado

Fiocruz negocia mais 15 milhões de doses de vacina da AstraZeneca
