A condenação a mais de 12 anos de prisão e o início do cumprimento da pena, a partir de sábado, não tiraram o poder do ex-presidente Lula de mobilizar políticos em seu entorno. Pelo contrário. Analistas caracterizam o petista como a vitrine perfeita tanto para opositores, como Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e João Doria (PSDB-SP), quanto para apoiadores.
Na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP), ele teve ao lado dois dos aspirantes a líderes da esquerda, os presidenciáveis Guilherme Boulos (PSOL-SP) e Manuela D'ávila (PCdoB-RS). Em Curitiba, onde cumpre pena, Lula espera poder receber a visita de diversos governadores do Nordeste, além do ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad e do presidenciável Ciro Gomes (PDT-CE).
"Esse fluxo de políticos mostra que o lulismo, que poderia estar sofrendo um baque, está renascendo", analisou ao jornal Folha de S. Paulo o cientista político Marcus Vinicius Macedo Pessanha. "Tem que ver se isso vai se reverter em apoio popular. Essa romaria nos traz, hoje, mais dúvidas que respostas. Ele continua sendo uma pessoa que agrega eleitores ou que só irá falar com quem já é a favor dele? O quadro político está muito nebuloso", complementa.
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